Surpeendo-me e até me assusto
Quando me chama de poetisa
Pois poeta é expressar sem susto
De modo preciso tudo o que divisa
Jeito preciso não só pra quem o lê
Mas preciso no que lhe consome
A medida exata pra satisfazer,
O conforto após saciada a fome
É saber mostrar como tudo vê
Que seu mundo não se atém somente
Na inserção externa que conduz o ser
Mas em desnudar-se despudoradamente
Às vezes sou precisa embora bem síntética
E ouso até pensar que me faço entender
Outras vezes, me sinto tão patética
Que desfaço tudo. Não quero escrever!
Consentir no bom português
É aquele que sente com alguém
Pensamentos, idéias, que por sua vez
Do outro os tornem seus também
Se assim for, que seja a minha sina
Ser poetisa dos seus versos, seus meios
Que tanto me encantam e fascinam
Neles você se expressa, eu... neles vagueio.
Elma
30/01/2009
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Olá,
ResponderExcluirO poeta sente o que destila o poema: hoje alegria, amanhã pranto. Na cabeça de poeta sonha os sonhos...
Precisa resposta!
[obrigada pela leitura]
Bom domingo!...
(a)braços,flores,girassóis:)