29/01/2009

POETA II

Ao escrever sobre ser poeta ou como ele é
Vi-me entre dificuldades e muitas verdades
É tremendo desafio, não é ação qualquer
Falar de um ser único de tantas mentalidades

Agora mesmo percebi que realmente
Que quase nada sobre ele abordei
Deste ser tão especial que infelizmente
Tentei muito e sinto que pouco alcancei

É um ser poderoso, inefável e raro
O poeta verdadeiro assim me enseja

Ser de infinita beleza, sentido e faro
Que em seu caminho quase tudo fareja

As palavras em sua alma com certeza assumem
Uma eterna harmonia, grandeza e cumplicidade
Poucas ou muitas, adjetivos e substantivos resumem
O Universo com tanta imensidão e densidade

Ser poeta é ser mágico e inventor
Expressa emoções, sentimentos e significados
Amizade, carência, virtudes e amor
Por isso merece tantos predicados

Indica, sugere, propõe
Revela, recita, cria
Acredita, duvida, repõe
Ironiza, critica, vigia

Seu trabalho evolui na realidade
Utiliza a imaginação como ferramenta
E a intuição, a percepção e a serenidade
E com a criatividade é ser que inventa

Para ele nada se cria tudo se copia
Mas a fonte da sua obra está em si
Ele “copia” da sua enorme fantasia
Para ele, para mim e para ti

É possuidor de intensa expressão
Cuidadoso na seleção das palavras usadas
Diz um pouco de tudo e tudo do coração
Ó nobre ser de qualidades muitas e tão inusitadas


29/01/2009

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