Sim, todos precisamos mudar. Respeitar o direito de autodeterminação dos povos é essencial, e deve ser apontada como elemento base para uma nova ética mundial.
Os conflitos mundiais carecem de uma visão e de uma abordagem sob a ótica histórica dos povos envolvidos, e não a partir dos interesses das grandes potenciais mundiais. É indispensável que os líderes mundiais percebam que a sobrevivência da humanidade está em jogo e que as decisões não podem ser tomadas sob a perspectiva unilateral, da defesa dos interesses corporativos das grandes empresas transnacionais, no qual o governo dos EUA, como ocorre nas democracias, é o ocupado pelos representantes dos interesses corporativos e do grande capital. A maioria da população acaba sendo governada sob a ótica de tais interesses, fato que evidencia a gigantesca tarefa de aproximação do poder público com os interesses sociais da população. Este fenômeno do distanciamento entre a classe política (partidos políticos) e a população é recorrente no mundo, mesmo nas economias desenvolvidas.
Todos temos problemas mundiais e comuns no espectro do meio ambiente, recursos naturais e utilização do espaço natural. Energia e matérias-primas, produção de gêneros agrícolas e pecuária, além do uso e acesso à água são questões primordiais para toda a população do planeta. E todos, juntos, temos que buscar as soluções. Que o mundo se conscientize da necessidade de mudança!
Neste 20/01/2009 registra-se uma mudança histórica com ascensão do primeiro presidente negro na história da maior potência mundial. Tal exemplo pode ecoar mundo afora, sinalizando que mudanças podem ocorrer em qualquer país. A consolidação desta essencial mudança dependerá da forte determinação política do novo presidente em implantar os melhores princípios que devem nortear a humanidade: justiça social, ética, respeito e fraternidade. Superar o racismo e transcender as demais diferenças existentes em termos sociais e econômicos é urgente!
Não é mais possível deixar os governos à mercê dos dirigentes do capitalismo. É indispensável a implantação de governos que atentem para os interesses da maioria, pois ao atender os legítimos interesses sociais, o sistema econômico se humaniza e evolui para padrões de excelência, tanto na esfera da produção quanto na esfera do consumo que podem transformar toda estrutura econômica e social do planeta. Do contrário, em um futuro não muito distante, estaremos a assistir a disputa pelo homem, de grão a grão por comida, de litro a litro por barris de petróleo e de litros de água, de grama a grama por minérios, de unidade a unidade de frutas e legumes. Este cenário é aterrador para a existência humana.
Todos temos problemas mundiais e comuns, tais como energia, meio ambiente e recursos naturais. E todos, juntos, temos que buscar as soluções. Que o mundo se conscientize da necessidade de mudança!
É utópico, eu sei, imaginar que os líderes mundiais pudessem ser tocados pelas palavras de ordem na população dos EUA, mudança e esperança, e que tais vocábulos fossem inspiradores de novos padrões de ação política e da atividade econômica. Milhões ainda morrem de fome no mundo, milhões ainda não possuem saneamento básico e milhões ainda morrem de doenças derivadas da ausência deste saneamento, milhões morrem de violência social e urbana, milhões por questões e disputas étnicas-políticas-religiosas.
Mas preciso acreditar no sonho! E acredito.
Preciso utilizar uma das maiores forças humanas: a IMAGINAÇÃO! E imagino.
Preciso atuar para mudar! E atuo.
É necessário mudar. E muito.
E que valorize e priorize a Educação como base deste processo de mudança.
Boa sorte, Obama!!!!!!!!!
Boa sorte, Planeta !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Alberto Rodrigues de Barros
20/01/2009
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