13/01/2009

07/01 - Leitores criticam pagamento de verbas extras na Câmara - Tribuna de MG

07/01 - Leitores criticam pagamento de verbas extras na Câmara - Tribuna de MG
Chuva de e-mails
Leitores criticam pagamento de verbas extras na Câmara
Desde sábado, dia seguinte ao que o vereador Wanderson Castelar (PT) apresentou o projeto de lei que põe fim ao pagamento de 14º e 15º salários e aos R$ 3.715 por mês pagos pela participação em quatro reuniões extraordinárias, a Tribuna recebeu 53 e-mails afirmando que, ao contrário do que alguns pensam, o povo concorda - e deseja - a extinção de alguns benefícios garantidos pelos detentores de mandato. “Mesmo com a tão esperada, aclamada e moralizante aprovação do projeto do Castelar, eles continuarão ganhando muito bem. A população quer, sim, o fim das regalias!”, escreveu o leitor Renato Lisboa. De Blumenau, em Santa Catarina, o leitor Celso Caetano pregou que a medida seja estendida a todo o país. “É uma vergonha para nós juizforanos ver a afronta que são os vencimentos dos vereadores de Juiz de Fora. Como cidadão, dou total apoio à proposta, não só em Juiz de Fora, como em todas as cidades brasileiras.” Nas ruas, a mesma postura foi confirmada (veja quadro).
Se aprovada, a medida representará uma economia de R$ 2,2 milhões por ano aos cofres públicos. Caso aprovada, cada parlamentar receberia R$ 185.332 anuais, referentes a 13 salários de R$ 9.288 e mais R$ 5.382,34 mensais para indenização das despesas com o mandato. “A Câmara de Juiz de Fora e a classe política como um todo está devendo à população brasileira mais qualidade em suas ações e menos custos aos cofres públicos”, cobrou Alberto Rodrigues de Barros, também por e-mail. Apesar das cobranças, boa parte dos leitores está otimista com a tentativa de moralização da Câmara. “Depois do fechamento negativo da balança política de Juiz de Fora em 2008, finalmente reconheço que possa haver alguma sobra de esperança”, escreveu a leitora Miriane Frossard. Ela criticou, contudo, a postura daqueles que se mostram reticentes em abrir mão de suas regalias. “Pelo que vejo, já há alguns que parecem não compreender a diferença entre público e privado, entre legalidade e legitimidade, entre moralidade e amoralidade.”

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