As palavras sempre surpreendem
Tanto a dita quanto a guardada
Ambas já existem e pretendem
Registrar a energia ali condensada
O repouso do oculto também sacia
Como no deserto tanta vida existe
Está no ar o triste e a alegria
E a poetisa no silêncio insiste
O saque das palavras caladas
E dos momentos não existidos
Me lembra o conto das fadas
Onde os fatos são todos vividos
Na alma profunda da poetisa
Resiste impulso do duplo pulsar
Nela está viva a profetiza
Até o amor oculto está no ar
Após o roubo do tesouro
Manifesta a densa escritora
Que o mais importante do ouro
É o pulsar do amor como força motora
O roubo dos momentos não vividos
É mistério saboroso de apreciar
Até os preciosos instantes havidos
Como alguém pode adivinhar e roubar
Suas palavras tanto eclodem
Renovam e inspiram o ser
Linhas preciosas como podem
Terem tanta suavidade e querer
Você tenta e elas não conseguem
Ocultar fatos tão bem guardados
A força de tais atos te perseguem
Te fazem poeta em belos achados!
Juiz de Fora
13/03/2009
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ResponderExcluirDa série "poetas brilhantes"
tu és realmente brilhante poeta!
Essência divina de luz
aroma que decoram teus versos
palavra por palavra
alinhando a melodia
de Lampejos de tua voz escrita que em silêncio
escuto baixo o sossego
da madrugada.
[obrigada poeta]
Bom fim-de-semana!...
(a)braços,flores,girassóis:)