10/04/2010

ATO DE VIVER

Algo de muito misterioso
Implica o ato de viver
Mesmo sendo criterioso
Não sabemos o que vai ser

Pelo taoísmo é simples acontecer
Pelo espiritismo é evolução permanente
Pelo catolicismo não há o renascer
Pelo budismo é o transcender da mente

Somos centelhas da criação
Vagantes nesta pseudo esfera
Sinto tudo a partir do meu coração
Só sei que tudo isso não é quimera

Mas sinto que existe um desperdício
De tanta e toda tal capacidade
Que me dá vontade de voltar ao início
Da dinâmica que me leva à eternidade

Não acredito que tudo seja em vão
Que não existe sequer um objetivo
Nada de só razão ou só coração
Viver é realmente muito subjetivo

Cabem todas e múltiplas propostas
De explicar ou desenvolver teoria
Conhecer o universo das respostas
Não me faz melhor e nem poderia

Assim penso, sinto e tanto insisto
Somos centelhas nascidas do Universo
Vagando pelas lições do aprender e nisto
Está o mistério do viver que falo em cada verso

O movimento presente na vida
Do equilíbrio que nos é tão saudável
A razão do ser na vida contida
É para nós simplesmente impoderável!

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